sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sucesso


“Foi maravilhoso. Saio feliz e agradecida. O trabalho em equipe foi fundamental para que se alcançasse o objetivo que acompanha as Jornadas desde a sua concepção: a formação de leitores multimidiais. Escolhemos um tema desafiador, Arte e tecnologia, mas os conferencistas corresponderam e tivemos o comprometimento dos convidados e do público, além das parcerias que viabilizaram a realização de toda a programação.A esperança que temos é a de que essa Jornada tenha sido um marco maior do que as outras, que tenha estimulado pessoas a assumir novas atitudes. O mês das Jornadas é agosto. A partir da próxima semana nos reunimos para avaliar a 13ª edição, já pensando, juntamente com a equipe, o tema da próxima.”

Tania Rösing

O apelo do escritor aos leitores


O escritor Mexicano Guilhermo Arriaga fez um apelo aos leitores. Disse que são eles que fazem um livro não morrer. A recomendação boca a boca é fundamental. Quem gostar de algum livro deve dizer para os amigos, incentivar que siga sendo lido.

Horas em frente ao computador


Numa conversa de ônibus com o escritor e professor Luís Augusto Fischer, comentávamos sobre uma das frases do pesquisador holandês Wim Veen. O palestrante colocou que as crianças e os jovens de hoje passam cerca de 12 horas conectadas com os recursos digitais do mundo virtual. Fora as 8 horas dormindo, restam 4 em que elas não estão conectadas, as horas em que ficam na escola. A fala do holandês tinha a intenção de enfatizar que a escola tem que rever seus métodos para falar com o estudante de hoje. Fischer, por sua vez, questionou se não seria bom, pelo menos durante essas horas, existir algo além do mundo virtual.

Os escritor que fala


Sérgio Leo, vencedor do prêmio Sesc de Literatura, colocou uma questão interessante. Depois de escrever seu livro, achava que a sua tarefa estaria encerrada. No entanto, após receber vários convites para palestras e debates, percebeu que, além de escrever, teve de aprender a falar sobre o livro. Dizer o quê? Recontar? Comentar? Na verdade, o escritor acaba criando uma nova ficção a respeito de si mesmo, do seu processo criativo e do nascimento das suas obras.

Leitura de verdade


Participei hoje, junto com diversos autores, dos encontros na loninhas para falar com estudantes e professores. O legal é que os livros haviam sido lidos, e bem lidos, anteriormente. Na hora das perguntas, todas giravam em torno das leituras. Não eram questões vagas, óbvias. Essa é a qualidade maior da Jornada. Aqui, a leitura acontece de fato.

Apocalypse entra no palco às 19 horas


O grupo apresentará estarão músicas do mais recente álbum da banda, The Bridge Of Light, e clássicos dos 25 anos de carreira. Após o show, a banda participa de sessão de autógrafos. Formação do APOCALYPSE: Gustavo Demarchi (vocais e flauta), Eloy Fritsch (teclados), Ruy Fritsch (guitarra), Magoo Wise (baixo) e Chico Fasoli (bateria).

Júlio Cesar Diniz está com a corda toda nesta Jornada. Depois do inspiradíssimo café da manhã de quinta, quando três mesas interagiram com observações absurdas e incríveis, à noite ele botou pra quebrar. Não resistiu, levantou da cadeira e foi dançar pertinho do Afroreggae. Confira a foto do Tiago Lermen.

A percussão brasileira


O Afroreggae apresenta uma música pop misturada com a percussão brasileira. O carnaval do Rio de Janeiro, os grandes mestres das baterias das escolas de samba, todo esse aprendizado tempera o som deles. Pelo nome da banda, espera-se reggae, mas nem tudo o que cantam tem esse ritmo jamaicano. São mais regueiros na postura e na filosofia de vida, trazendo mensagens de paz e consciência nas letras e nos pequenos textos que falam durante o show. E o afro remete a toda essa cultura africana que veio para deixar o mundo mais musical, com desdobramentos no jazz, no blues, no rock, na salsa, no tango e no samba. Foi um show para tirar o pé do chão, como eles falam jogando todo mundo pra cima.